Eleição do DF pode não ser polarizada

terça-feira, 24 de julho de 2012


 
Não é só na disputa da Prefeitura de São Paulo que começam a fazer água os esforços para uma nacionalização da campanha – ou seja, para que também por lá ocorra uma bipolarização entre PSDB e PT, com uma eleição plebiscitária. Já se imagina que em 2014 o Distrito Federal possa contar com três candidaturas viáveis. Pelo menos.
 Oito anos longe das urnas --  O conjunto de forças que levou Agnelo Queiroz ao Buriti deverá mesmo sofrer uma divisão. Acredita-se que o senador Rodrigo Rollemberg será candidato de qualquer forma. Afinal, o senador não pode passar oito anos longe das urnas. Se Rodrigo não for, o também senador Cristovam Buarque será.
 Reagrupamento de correntes --  A novidade principal, porém, é o reagrupamento de correntes políticas que, bem ou mal, acabavam votando em Joaquim Roriz. PSDB e DEM estão se acertando. Ambos evitam falar em nomes, tanto o presidente regional tucano Márcio Machado (foto) quanto  o ex-secretário Alberto Fraga, do DEM, garantem que haverá candidatura. O próprio Fraga disputará cargo majoritário. Se não for candidato ao Buriti, concorrerá ao Senado. Na mesma vertente já se posicionou também a distrital Eliana Pedrosa, que sabe fazer campanha como ninguém e conta com o recém-criado PSD, agora vitaminado com tempo de rádio e televisão.
 Desgaste amplia conversas -- A carta nova, nisso tudo, está nas conversas que se ampliaram. Passaram a incluir o ex-governador Joaquim Roriz, de um lado, e descontentes do próprio bloco do governador Agnelo Queiroz. Admitia-se que esse movimento ocorresse, mas só na metade do mandato. Começou antes.
Fonte: Jornal de Brasilia/Alto da Torre/ Eduardo Brito

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