Não é só na disputa
da Prefeitura de São Paulo que começam a fazer água os esforços para uma
nacionalização da campanha – ou seja, para que também por lá ocorra uma
bipolarização entre PSDB e PT, com uma eleição plebiscitária. Já se imagina que
em 2014 o Distrito Federal possa contar com três candidaturas viáveis. Pelo
menos.
Oito anos
longe das urnas -- O conjunto de forças que levou Agnelo Queiroz ao
Buriti deverá mesmo sofrer uma divisão. Acredita-se que o senador Rodrigo
Rollemberg será candidato de qualquer forma. Afinal, o senador não pode passar
oito anos longe das urnas. Se Rodrigo não for, o também senador Cristovam
Buarque será.
Reagrupamento
de correntes -- A novidade principal, porém, é o reagrupamento de
correntes políticas que, bem ou mal, acabavam votando em Joaquim Roriz. PSDB e
DEM estão se acertando. Ambos evitam falar em nomes, tanto o presidente regional
tucano Márcio Machado (foto) quanto o ex-secretário Alberto Fraga, do DEM,
garantem que haverá candidatura. O próprio Fraga disputará cargo majoritário. Se
não for candidato ao Buriti, concorrerá ao Senado. Na mesma vertente já se
posicionou também a distrital Eliana Pedrosa, que sabe fazer campanha como
ninguém e conta com o recém-criado PSD, agora vitaminado com tempo de rádio e
televisão.
Desgaste
amplia conversas -- A carta nova, nisso tudo, está nas conversas que se
ampliaram. Passaram a incluir o ex-governador Joaquim Roriz, de um lado, e
descontentes do próprio bloco do governador Agnelo Queiroz. Admitia-se que esse
movimento ocorresse, mas só na metade do mandato. Começou
antes.
Fonte:
Jornal de Brasilia/Alto da Torre/ Eduardo Brito
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