Remando contra a maré

quarta-feira, 18 de julho de 2012



  • O "boom" da criação do Partido Ecológico Nacional (PEN) já deixa muito político intrigado no Distrito Federal. Com uma bancada de pelo menos quatro distritais, a nova sigla tem de tudo para reduzir a força do vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB). Tido como principal articulador do "Blocão", até então o maior grupo parlamentar da Câmara Legislativa, o peemedebista acompanha a debandada de distritais de seu grupo de confiança. ...

    O primeiro partido a deixar o bloco foi o PPL, que possui dois parlamentares. Com o surgimento do PEN, mais um distrital, Dr. Michel (ex-PSL), que integrava o mesmo grupo do PMDB, terá de se unir aos novos companheiros de legenda. Isso porque, pelo número de deputados, o PEN já poderia criar um novo bloco na Casa, o que daria maior poder de articulação da legenda nas decisões políticas.

    Alguns analistas acreditam que não, que existe ainda a possibilidade da nova sigla integrar o bloco liderado pelo peemedebista Roney Nemer. No entanto, quem acompanha de perto as movimentações da Câmara Legislativa percebe que dificilmente um partido que nasce grande como o PEN se submeteria a ingressar num grupo que já possui uma cartilha pronta.

    Com a boa imagem de sua lideranca maior, a ex-senadora Marina Silva, possivelmente o novo partido defenderá a bandeira da independência. Nem que seja para inglês ver. Ponto para o governador Agnelo Queiroz (PT) que, querendo ou não, ainda possui o maior bloco na Casa: o PT-PRB, que reúne cinco distritais.


    Fonte: Edson Sombra 

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