Travessia perigosa

quarta-feira, 11 de julho de 2012

  • Moradores se arriscam em passagem improvisada e cobram solução

    FOTOS: GEYZON LENIN
    Ciclistas têm de carregar a bicicleta para poder atravessar

    O que era para ser uma passarela para ligar Sobradinho I a Sobradinho II acabou virando uma passagem arriscada e perigosa. Tráfico de drogas, roubos, estupros e até desova de cadáveres acontecem por ali. Além da falta de segurança, o caminho está em condições precárias para a travessia, com muitas grades, algumas tomadas por ferrugem, pedaços de lajes e madeira e manilhas. Os moradores cobram uma solução para o problema. ...

    A região é conhecida como Chão das Flores, onde está prevista a construção de um parque. O mato alto favorece a ação de criminosos e, por este motivo, acaba virando esconderijo dos bandidos.  Uma licitação para a construção de uma passarela foi lançada pela Novacap, mas adiada na última semana. A interrupção do certame foi publicada no Diário Oficial do DF. Não há estimativa de conclusão.

    Segundo o taxista e morador de Sobradinho II Severino Assis, 55 anos, devido ao córrego, muitas vezes quem atravessa se molha, uma vez que não há superfície plana para pisar. “É uma precariedade. Não temos segurança e as grades podem cortar os pés de quem passa, ou dependendo do jeito que a pessoa atravessa, pode até cair na água”, reclama.

    Os moradores contam que Os moradores contam que no período das chuvas a situação piora. O local fica alagado e o jeito é se arriscar entre as grades enferrujadas e pregos, ou caminhar muito até chegar a outro acesso. O improviso representa perigo para quem passa por ali. Os moradores relatam ter medo de contrair tétano, caso se cortem nas grades ou pregos.

    A passarela improvisada foi feita pelos moradores para evitar o contato com a água. O estudante C., 15 anos, conta que passa pelo local todos os dias para ir ao colégio, que fica em frente à passagem. “Isso aqui é horrível! Já pisei na água e tive que voltar pra casa pra trocar o tênis e perdi aula. Tem que melhorar isso aqui”, diz.


    Fonte: Jornal de Brasília - 11/07/2012

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