Escola Classe 22 corre risco de desabar no Gama

quinta-feira, 9 de agosto de 2012



  • A Escola Classe 22 do Gama está em estado deplorável. Mesmo com decisão judicial para que o prédio fosse reconstruído, proferida em 4 de julho de 2011, a unidade continua funcionando normalmente, colocando em risco professores e alunos. Preocupada com a situação, a vice-presidente da Comissão de Educação da Câmara Legislativa, deputada Eliana Pedrosa (PSD), visitou o local e tomou providências para melhorar a situação. ...

    Na semana passada, a Comissão de Educação realizou reunião com o secretário da Pasta, Denílson Bento. Nela, Eliana cobrou o cumprimento da decisão judicial (veja aqui). “Não é possível que a Secretaria não cumpra uma decisão judicial. Crianças correm risco e nada é feito”, afirmou. Laudos técnicos do Corpo de Bombeiros do DF e da Defesa Civil também já haviam mostrado a gravidade do problema (veja aqui).

    Após o encontro, o secretário Denílson determinou a elaboração de laudo técnico por engenheiros do órgão, que foi encaminhado à Comissão de Educação via e-mail, sem assinatura dos responsáveis, informando que há necessidade de intervenção imediata. O mesmo laudo deixa bem claro que não há risco de desabamento se houver intervenção imediata. No entanto, um ano depois da decisão judicial nada foi feito.


    Providências

    Eliana visitou nesta quarta-feira (09) a promotora Márcia Pereira da Rocha, da Promotoria de Educação do Ministério Público do DF. Márcia demonstrou muita preocupação com a situação, uma vez que a decisão judicial só foi tomada depois de ação do MPDF (veja aqui). “Preocupa muito. O tempo está passando e nada é feito. E as crianças continuam estudando em situação de risco. E esta realidade pode ser constatada em várias escolas do DF”, disse Márcia, que vai pedir novamente informações sobre a não realização da obra.

    À Defesa Civil, Eliana pediu para que técnicos do órgão realize, em regime de urgência, uma nova vistoria no local. “Um novo laudo pode garantir a interdição do local. Existem soluções para que as aulas não parem. Remanejamento e transporte escolar podem ser feitos imediatamente”, lembrou Eliana.

    Leia abaixo as constatações do laudo da Secretaria de Educação:

    a) Revisão geral das instalações elétricas, que no momento não atende a demanda, e se apresentam precárias em pontos distintos das edificações;

    b) Várias fissuras em paredes e componentes estruturais, que devem receber tratamento adequado em conformidade com a boa técnica pertinente;

    c) Infiltrações, oriundas principalmente das más condições das calhas e da cobertura, principalmente nas áreas administrativas;

    d) Instalações hidráulicas precárias junto aos banheiros e instalação de bebedouros; e

    e) Juntas de dilatação sem tratamento adequado, causando grandes infiltrações quando do período chuvoso, o que fica demonstrado pelo bolor e lodo impregnado junto às mesmas.

    Fonte: Assessoria de Imprensa deputada Eliana Pedrosa - 09/08/2012

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