Quem investiga melhor: a polícia federal ou a Secretaria de Transparência do GDF?

sexta-feira, 31 de agosto de 2012





Por João Zisman -  O som dos aplausos recebidos pelo senhor Cláudio Monteiro ao término de seu depoimento na CPMI do Cachoeira, ecoaram sobremaneira nos gabinetes da secretaria de transparência do GDF, ao ponto de que fossem acelerados os trabalho para a conclusão da auditoria que apurava seus atos quando a frente da chefia de gabinete do governador Agnelo Queiroz.

O resultado da auditoria acompanhou o frenesi da claque aliada presente ao seu depoimento, restando, por fim, atestá-lo fiel cumpridor de suas atribuições, sem que fosse, portanto, observado qualquer desvio de conduta, cometido qualquer ato ilícito ou que viesse a extrapolar suas funções.

Diametralmente oposta à conclusão da secretaria de transparência do GDF, a Polícia Federal, apurou que o “inocentado” Monteiro estava no centro de comando das operações de espionagem ilegal de telefones e e-mails de autoridades locais e jornalistas.

Numa análise de cognição primária da situação, pode-se depreender que essa auditoria realizada pelo GDF, peca pelo comprometimento com os interesses políticos, o que por sua vez a descredencia a qualquer maior consideração.

A transparência se vê ferida de morte quando aqueles, que tem a investidura legal para promovê-la, atuam a serviço da preservação da imagem de um indivíduo ou de um grupo.

A Secretaria da Transparência está opaca. Melhor fechá-la.

Fonte: Radio Corredor   

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