Por João
Zisman - O som dos aplausos recebidos pelo senhor Cláudio Monteiro ao
término de seu depoimento na CPMI do Cachoeira, ecoaram sobremaneira nos
gabinetes da secretaria de transparência do GDF, ao ponto de que fossem
acelerados os trabalho para a conclusão da auditoria que apurava seus atos
quando a frente da chefia de gabinete do governador Agnelo Queiroz.
O resultado da
auditoria acompanhou o frenesi da claque aliada presente ao seu depoimento,
restando, por fim, atestá-lo fiel cumpridor de suas atribuições, sem que fosse,
portanto, observado qualquer desvio de conduta, cometido qualquer ato ilícito ou
que viesse a extrapolar suas funções.
Diametralmente
oposta à conclusão da secretaria de transparência do GDF, a Polícia Federal,
apurou que o “inocentado” Monteiro estava no centro de comando das operações de
espionagem ilegal de telefones e e-mails de autoridades locais e
jornalistas.
Numa análise de
cognição primária da situação, pode-se depreender que essa auditoria realizada
pelo GDF, peca pelo comprometimento com os interesses políticos, o que por sua
vez a descredencia a qualquer maior consideração.
A transparência se
vê ferida de morte quando aqueles, que tem a investidura legal para promovê-la,
atuam a serviço da preservação da imagem de um indivíduo ou de um
grupo.
A Secretaria da
Transparência está opaca. Melhor fechá-la.
Fonte: Radio Corredor
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