"A confiança dos cidadãos está afetada. Portanto, não posso seguir exercendo minha função. Por isso renuncio", disse Wulff, um conservador que a chanceler Angela Merkel conseguiu eleger, com muitas dificuldades, em junho de 2010 à presidência do país.
A decisão foi tomada um dia após a Procuradoria de Hannover, no norte do país, solicitar ao Bundestag, o Parlamento alemão, que retirasse a imunidade de Wullf para abrir uma investigação contra o presidente.
Ao lado de sua esposa Bettina, Christian Wulff apresenta sua renúncia no Palácio Bellevue, nesta sexta (17) (Foto: Johannes Eisele / AFP) |
Em meados de janeiro, o endereço de seu ex-porta-voz, destituído no dia 22 de dezembro, foi revistado. Este último é suspeito de corrupção por fatos ocorridos entre 2007 e 2009, quando era o porta-voz de Wulff.
O presidente alemão sempre rejeitou estas acusações e em meados de janeiro havia excluído uma renúncia.
Na Alemanha, as funções do presidente são essencialmente honoríficas, mas deve ser uma autoridade moral.
Em junho de 2010, Merkel teve grandes dificuldades para conseguir a eleição de Wulff, depois da surpreendente renúncia de seu antecessor Horst Kohler.
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