JOAQUIM RORIZ DIVULGA NOTA SOBRE DECISÃO DO STF

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Como democrata e homem público que sempre respeitou as leis e as cortes do meu País, acato a decisão do Supremo Tribunal Federal de maneira calma e serena.
Respeito-a, embora a considere injusta e violentadora do meu direito de participar mais ativamente da vida pública da minha Brasília e do meu Brasil.
Não cometi nenhum crime. Nunca fui condenado em última instância legal. Quando do meu ato, em 2007, não havia qualquer impedimento ou punição previstos nas leis brasileiras.
Meus adversários – sempre derrotados por mim nas urnas – urdiram uma lei e um julgamento que praticamente só atinge a mim.
Como bem disse o ilustre ministro Gilmar Mendes, a lei foi feita para a eleição do Distrito Federal. Fui vítima de uma infame conspiração, como a mídia começa a revelar!
Aos meus amigos e amigas e àqueles que me levaram a assumir cargos públicos da maior relevância em 40 anos de carreira política, digo que não deixarei a vida política.
Jamais poderia abandonar Brasília,  essa cidade que amo tanto. Que vi nascer e crescer nas terras dos meus pais, da minha família e da minha esposa, Weslian.
A ela dediquei a maior parte de minha vida. Em nenhum momento deixei de pensar em seu povo, ordeiro e trabalhador.
Ajudei a quem precisava. Com eles criei nove cidades, dei moradia, um lar para morar, com água, luz, rede de esgoto, saneamento básico.
Consolidei o sonho do saudoso Presidente Juscelino Kubitscheck, de transformar Brasília num polo de desenvolvimento regional e nacional.
Governei para os mais pobres e necessitados e não para os ricos. Aprendi que governar é definir prioridades, ouvido o povo.
Certamente contrariei muitos e poderosos interesses, mas sempre tive – como ainda tenho – o povo ao meu lado. As pesquisas indicam isso.
Fui governador nomeado. Deixei um ministério para disputar e ganhar a primeira eleição direta para governador de todos os brasilienses. E, por mais duas vezes, o povo me reconduziu ao Palácio do Buriti.
Essa história política ninguém poderá apagar. Ela pertence a um povo que conquistou, nas ruas, o direito de eleger os seus representantes.

Infelizmente, hoje, o Supremo Tribunal Federal lhes tirou o direito de, soberanamente, escolher o melhor nome para governa-los em 2014, como já fizera em 2010, ao decidir não decidir, mutilando o processo eleitoral brasiliense.
Sou um homem religioso, acredito nos desígnios de Deus, que me deu uma família maravilhosa.
Duas de minhas filhas, Jaqueline e Liliane, decidiram me seguir na política e já receberam a confiança dos brasilienses. Assim, continuaremos lutando por melhores condições de vida dos mais humildes, daqueles que padecem nas filas dos hospitais, nas paradas de ônibus, nas ruas inseguras.
Estou certo de que Deus me dará saúde e forças para continuar lutando pelos brasilienses nas próximas eleições, mesmo sem poder disputá-la. Mas estarei apoiando alguém que comungue com minhas ideias, que seja do nosso grupo político, respeite e governe para o povo, E que será vitorioso.

O povo de Brasília pode continuar contando comigo!

Joaquim Roriz

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