O empresário passa a ocupar a cadeira de Wellington Luiz (PPL), licenciado para assumir os trabalhos em nova secretaria do DF

domingo, 19 de fevereiro de 2012
Carol Guitton Leal
aleal@jornaldacomunidade.com.br 
[credito=Foto: Rúbio Guimarães]Quando ainda candidato a ocupar uma vaga na Câmara Legislativa, o empresário Siqueira Campos chamou a atenção pelas ideias e pela vontade de fazer diferente. Com este propósito, agora efetivo na Casa, o deputado distrital pelo PSC planeja diretrizes para atuar com as ações que sugeriu na campanha. Com simples atitudes, o parlamentar pretende resgatar Brasília da corrupção. Com geração de empregos, qualificação de mão de obra e fiscalização de obras superfaturadas e licitações fraudulentas, ele busca grandes melhorias. Acredita, também, que resolvendo o desemprego muitas áreas já serão modificadas. “Esse é o caminho mais curto para o surgimento de problemas como a violência, a opção pelas drogas e a desestruturação das famílias. Simultaneamente ao emprego, é preciso investir maciçamente na educação, pois essa é a primeira porta que se abre ao trabalho. Sem escolaridade e sem qualificação da mão de obra não há como superar os problemas atuais”, analisa. Na quarta-feira (15), Siqueira Campos, primeiro suplente, tomou posse como deputado distrital e passa ocupar a vaga de Wellington Luiz (PPL), licenciado para assumir a Secretaria de Regularização dos Condomínios.
Em entrevista ao Jornal da Comunidade, o agora deputado distrital Siqueira Campos define os campos de atuação e demonstra interesse em contribuir para o crescimento do polo industrial do Distrito Federal.
Qual a expectativa de assumir o mandato e compor a base governista na CLDF?
Assumo com as mesmas expectativas da candidatura. Com o objetivo de agir com diferença e motivar outras pessoas que tanto reclamam a fazerem a mesma coisa. Temos uma democracia e, se nossos representantes não nos correspondem fazendo diferente, significa que estamos escolhendo mal. Se as pessoas sérias não aparecerem na política, realmente será difícil de mudar alguma coisa na região. Acrescentar positivamente algo novo, em todos os aspectos, no político, na gestão governamental, na ética, são meus ideais. Vou trabalhar pela justiça social, pelo progresso e desenvolvimento do DF. Não sei quanto tempo ficarei na Casa, mas garanto que o que for dito na presença de vocês será mantido na ausência.
Quais temas irá defender?
Entre os  temas mais importantes, gestão, agilidade e eficiência, serão os focos. Ações voltadas para a indústria e fábrica, não importando se é pequena, média ou grande, também serão assistidos. O que este país precisa e, certamente, Brasília, é de industrialização. Sei que é algo de influência e competência de gestões superiores, como o governo federal. Mas acredito que é necessário começarmos a discutir o assunto.
O país não passa por um processo de desenvolvimento?
Muito se fala que o país está se desenvolvendo, mas não dizem que o Brasil é o que menos cresce diante dos outros que também buscam este avanço. O desemprego também está alto. Se for em qualquer cidade do DF, por exemplo, onde pessoas de classe média habitam, vai encontrar os jovens em casa, sem ter o que fazer. Temos que começar a falar o que vemos, para que a mentira deixe de ser a verdade do nosso dia a dia. Defendo com veemência regras ágeis e eficientes para as micro, pequenas empresas e para o setor produtivo, a fim de que eles ampliem e fortaleçam sua atuação na economia local e possam contribuir para aumentar os empregos.
E as questões ligadas à segurança do DF?
A segurança é uma consequência da falta de emprego. Se gerássemos mais emprego nesse país, nos preocuparíamos menos com esta questão e até mesmo como outras, como a saúde pública. O grande problema é a geração de empregos e, consequentemente, se tivéssemos mais opções como  indústrias e fábricas, esses dados poderiam ser diferentes. O dever do parlamentar não se restringe a fazer leis, mas fiscalizar as ações públicas, em todas as esferas. Na saúde, por exemplo, pretendo visitar hospitais, de madrugada, pela manhã e à noite, para avaliar o trabalho que tem sido realizado nos locais. Não adianta apenas criticar, é preciso fazer sugestões para as mudanças necessárias.
Quais os projetos que o senhor tem em mente para propor?
Tenho algumas ideias que vou contar com a área jurídica para saber se é viável. Mas, a gestão será baseada em simples atitudes. Tornar obrigatório, por exemplo, o abrigo em todos os pontos de ônibus do DF. Também pretendo realizar uma gestão que melhore o transporte público. Algumas coisas simples que fazemos, que no final faz com que a participação que tenhamos tido seja gratificante e relevante para a população. Na minha vida, o importante é não passar despercebido nas coisas, sempre com atitudes positivas.

Fonte:Jornal da Comunidade

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