Em 335 a.C.,  Demóstenes, político grego, acabou preso. Se vendeu a um cupincha do invasor  Alexandre, o Grande, para facilitar sua fuga de Atenas. No final de sua  história, acuado, suicida-se com veneno. O Demóstenes de hoje também tem  princípios (e partido) democráticos, como o Demóstenes grego. O senador do DEM,  Demóstenes Torres, parece “pagar” pelo nome. Seu envolvimento com Carlos Augusto  Ramos, o Carlinhos Cachoeira, pode levá-lo ao “exílio”. 
O político goiano,  que assim como o político grego, tinha, até pouco tempo, o dom da oratória, está  na mira até do Supremo, que determinou a quebra de sigilo bancário do senador. A  dúvida é se, além de ligações com o empresário preso por jogo ilegal, Demóstenes  goiano teria “se vendido”. Pode acabar morto com seu próprio veneno – os  discursos inflamados de ética na política.
Pimenta:  O Demóstenes goiano, porém, pode ter barrado o antecessor Demóstenes na  história da polícia. É que enquanto o grego foi agraciado com uma coroa de ouro  pelo ateniense Ctesifonte, o goiano pode ter – vamos ressaltar, “pode ter” – ido  além da coroa de ouro. E se o Demóstenes grego tinha um Ctesifonte, o goiano  teria um cachoeira!
Fonte:  Coluna Ons e OFFs/ Lívio Dí Araújo/ Jornal Alô 
 
 
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