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Celina Leão (PSD)
Górgonas
Isso não significa, contudo, que a CPI que pretende investigar denúncias de escutas ilegais na Casa Militar vá efetivamente acontecer. Os governistas apostam em pizza desde sempre. Apenas as oposicionistas acreditam em vida e apuração para a comissão. Na terça-feira, dia 6, às 15h, como prevista no Diário da CLDF de ontem, os membros da CPI – Chico Vigilante (PT), Cristiano Araújo (PTB) e Siqueira Campos (PSC), Celina Leão (PSD) e Luzia de Paula (PPS) – podem muito bem não aparecer e pronto, não há eleição. Sem presidente, vice e relator, a CPI da Arapongagem seria enterrada.
Quimera
A distrital Celina Leão, autora do requerimento que criou a CPI, porém, já deixou claro que lutará até o fim para que a comissão não seja natimorta. “Vou à Justiça pedir um mandado de segurança, se for preciso. Isso já aconteceu em CPI anterior e até mudaram integrantes da comissão”, explicou a parlamentar. Segundo Celina, se algum deputado quiser enterrar a CPI, terá que fazer isso assumindo os bônus (com o Executivo) e os ônus (com o eleitor). “Que os deputados deem a cara, mostrem seu voto na comissão, para que todo mundo saiba o que o distrital está fazendo. E não agir nos bastidores, acabando com a comissão”, enfatizou Celina.
Sátiros
Vale lembrar que ontem, a Secretaria de Segurança do DF anunciou que 300 pessoas teriam sido grampeadas ilegalmente por “alguém” ou “alguéns”. Entre os grampeados, deputados, secretários e até o próprio governador Agnelo Queiroz. Segundo um parlamentar que preferiu comentar em off o assunto, a divulgação do fato seria uma tentativa do Executivo de justificar a “não importância da criação de uma CPI na Câmara”. “Querem fazer as pessoas pensarem que já foi tudo apurado e que a CPI seria uma bobagem”, apontou.
Por Lívio di Araújo
Fonte: Jornal Alô Brasília - Coluna ONs e OFFs - 30/05/2012
Phoenix
quarta-feira, 30 de maio de 2012
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