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A Secretaria de Saúde do DF afastou a hipótese de epidemia depois que a bactéria Streptococcus pyogene matou três pessoas em Brasília. Por enquanto, o Ministério da Saúde também está monitorando o caso. O secretário de Saúde, Rafael de Aguiar Barbosa, descreveu as mortes como sendo casos isolados. Além das três mortes, foram confirmados mais dois óbitos neste ano pela Streptococcus, porém de um tipo diferente. Os casos estão sendo estudados pelas autoridades para saber se existe alguma ligação.
Duas mortes foram registradas entre agosto e setembro, a primeira no Lago Sul, de uma menina de 11 anos, e a segunda, no Guará, de uma mulher de 38 anos. A última vítima, uma menina de dez anos, morreu na última terça-feira. Os três casos apresentaram febres e sintomas de gripe. Em menos de 12 horas o quadro se agravou e as pessoas morreram. A Secretaria de Saúde emitiu uma nota dizendo que "esses fatos representam um risco de propagação que necessita de uma rápida intervenção médica".
“O contágio se dá pelo contato, como aperto de mão, tosse, espirro. As pessoas devem ficar alertas a nódulos dolorosos na garganta e febre, pois, normalmente, começa como uma simples dor de garganta”, explica o infectologista Vitor Laerte.
As infecções com a bactéria Streptococcus pyogene são comuns na população. Estima-se que entre 5% e 15% das pessoas são hospedeiras e a abrigam no trato respiratório ou na pele. “O que chamou a atenção foi a detecção de casos que fogem do habitual. Nenhum dos óbitos teve contaminação atípica”, afirma o secretário.
Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br
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