A PRAÇA DO RELÓGIO DE TAGUATINGA ESTÁ SEM BANCOS! VOCÊ JÁ VIU ISSO?

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Quando o administrador Antônio Sabino deu início as obras na Praça do Relógio em Taguatinga, Alguns de sua assessoria tiveram uma idéia muito estranha.  A praça não deveria ter mais bancos. Segundo eles, se a praça continuasse com bancos ela se tornaria um local propício para usuários de droga, o que tornaria o local mais perigoso. O administrador acatou e a praça não têm mais um mísero banco, apenas um gramado em volta das arvores que as pessoas sentam e usufruem do espaço verde bem localizado.
Praça sem banco! isso me deixou intrigado. Os bancos seriam os responsáveis por atrair usuários de drogas? Praças que têm bancos são majoritariamente habitadas por usuários de droga? Fiquei pensando na real utilidade de uma praça. Este não deveria ser um local de convivência social?
O uso de drogas é advindo de um problema de estrutura social, e conta com um sistema educacional falho, um sistema familiar desestruturado, segurança pública despreparada e uma política anti-drogas inexistente. Os bancos da praça são meros bancos de praça. Quem não tem banco senta no chão. Ou você vai dizer que alguém que está usando droga em praça pública está preocupada com o assento ideal?
O empreendimento “praça pública” não trouxe aquilo que é sua proposta: Melhora na qualidade de vida da região. Para piorar, se tornou um local avesso à humanos que queiram sentar, tal qual as próprias senhoras moradoras da região. Desta forma, as pessoas “de bem” ficam cada vez mais afastadas e dão espaço para a “ocupação marginal”. (Com grandes parenteses para demonstrar que não concordo com as definições utilizadas)
Penso que, se a idéia de reformar a praça fosse um  plano de melhora da qualidade de vida local, ela seria muito bem recebida e teria diversos bancos, inclusive bebedouros. A praça seria utilizada por crianças, famílias e idosos. Inclusive os adolescentes “usuários” de vestimentas estranhas iriam conviver pacificamente no local.
O que faltou para esta realidade acontecer? Objetivo. O principal objetivo de  uma praça não é a praça em si, mas a melhora da qualidade de vida. Como esta praça vai oferecer melhora da qualidade de vida sem que possamos utilizá-la… Não sei.



As promotoras de vendas, Maria Ducarmo,(a esquerda) Jessica (meio) e Ana Carolina
que já trabalham a muito tempo no local não gostaram nem um um pouco
dessa ideia 




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