O senador Demóstenes Torres (GO) entrou, na tarde de hoje (10), com representação na Procuradoria Geral da República (PGR) contra o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. O líder do Democratas no Senado fez três denúncias contra o ministro, que, inclusive, teria cometido improbidade administrativa ao se valer do cargo para fins eleitorais. Bezerra é acusado de direcionar para seu Estado, Pernambuco, 90% de todas as verbas federais destinadas a calamidades. "A forma como ele tem agido com certeza resultou em mortes que poderiam ser evitadas", afirmou.
Demóstenes cobra também da PGR a apuração de suspeita de que o ministro descumpriu com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) proibindo o nepotismo e o decreto presidencial 7.203, de 2010, que reitera a proibição, ao manter no ano passado seu irmão Clementino Coelho como presidente interino da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). "Ele feriu o princípio da impessoalidade", afirma o senador.
A representação também pede providência pelo desrespeito à medida provisória, convertida em lei, que prioriza as áreas que mais sofreram com as enchentes em 2011 - Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina - ao privilegiar seu Estado, Pernambuco. "Havia a acusação de que seu antecessor (Geddel Vieira Lima) havia desviado o dinheiro para a Bahia; cabe agora ao Ministério Público investigar se ele inverteu a prioridade e, ao que tudo indica, a resposta é sim", lembra Demóstenes.
O senador cita ainda a denúncia de que o ministro favoreceu seu filho, deputado Fernando Bezerra Filho (PSB-PE), na distribuição de recursos para emendas parlamentares. Demóstenes disse que o DEM vai comparar o dinheiro liberado para as emendas do filho do ministro com as de outros parlamentares da base aliada. "Não vamos nem comparar conosco, porque somos mesmo rejeitados o tempo inteiro", diz, em referência ao descaso enfrentado no governo por parlamentares da oposição.
Blindagem
O senador cobra ainda postura coerente do governo, ao lembrar que de olho nos votos do PSB, o Planalto tem procurado blindar o ministro para mantê-lo no cargo. No entanto, Demóstenes observa que, na área jurídica, não tem como preservar Fernando Bezerra. "O governo pode blindá-lo politicamente, mas juridicamente ele tem de prestar contas, não é mais um problema de governo", alega. "Estamos diante de uma questão humanitária, ele (o ministro) pode ter contribuído para a morte de pessoas dos locais que, se tivessem sido atendidos, impediria a tragédia chegar ao ponto em que chegou".
Demóstenes cobra também da PGR a apuração de suspeita de que o ministro descumpriu com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) proibindo o nepotismo e o decreto presidencial 7.203, de 2010, que reitera a proibição, ao manter no ano passado seu irmão Clementino Coelho como presidente interino da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). "Ele feriu o princípio da impessoalidade", afirma o senador.
A representação também pede providência pelo desrespeito à medida provisória, convertida em lei, que prioriza as áreas que mais sofreram com as enchentes em 2011 - Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina - ao privilegiar seu Estado, Pernambuco. "Havia a acusação de que seu antecessor (Geddel Vieira Lima) havia desviado o dinheiro para a Bahia; cabe agora ao Ministério Público investigar se ele inverteu a prioridade e, ao que tudo indica, a resposta é sim", lembra Demóstenes.
O senador cita ainda a denúncia de que o ministro favoreceu seu filho, deputado Fernando Bezerra Filho (PSB-PE), na distribuição de recursos para emendas parlamentares. Demóstenes disse que o DEM vai comparar o dinheiro liberado para as emendas do filho do ministro com as de outros parlamentares da base aliada. "Não vamos nem comparar conosco, porque somos mesmo rejeitados o tempo inteiro", diz, em referência ao descaso enfrentado no governo por parlamentares da oposição.
Blindagem
O senador cobra ainda postura coerente do governo, ao lembrar que de olho nos votos do PSB, o Planalto tem procurado blindar o ministro para mantê-lo no cargo. No entanto, Demóstenes observa que, na área jurídica, não tem como preservar Fernando Bezerra. "O governo pode blindá-lo politicamente, mas juridicamente ele tem de prestar contas, não é mais um problema de governo", alega. "Estamos diante de uma questão humanitária, ele (o ministro) pode ter contribuído para a morte de pessoas dos locais que, se tivessem sido atendidos, impediria a tragédia chegar ao ponto em que chegou".
Fonte Palanque Capital
Nenhum comentário:
Postar um comentário