Retirar o carnaval de Ceilândia, é investir em espetáculo para arquibancadas vazias. Colocar como pano de fundo a distância, como querem justificar algumas escolas, é esquecer que o artista vai aonde o povo está. Todo espetáculo só se justifica culturalmente e economicamente se tiver retorno, e isto Ceilândia já provou quando abraça a festa e prestigia momo com um público médio que nos últimos sete anos é da ordem de 200 mil pessoas em cada realização.
O momento não é para se discutir mudança de local da festa e sim buscar os recursos para se fazer um espetáculo que justifique o investimento cultural por parte dos cofres públicos. A população clama por melhor aplicação dos recursos públicos e neste sentido o carnaval como festa popular deve ser realizado de forma a contemplar os requisitos do bom investimento e do consequente retorno cultural e econômico.
O Carnaval em Ceilândia reúne todas estas condicionantes quando comparece ao evento, em média, todos os anos um público estimado de 200 mil pessoas e se considerarmos que cada pessoa gaste no minimo R$ 15,00 a R$ 25,00 reais o carnaval em Ceilândia gera uma receita de 5(cinco) milhões. O investimento do GDF no carnaval, só em Ceilândia, no que se refere a empregos temporários gera por volta de 2500 considerando a dinâmica que o evento proporciona junto a economia informal.
Se utilizar de falácias para não reconhecer que o evento na cidade de Ceilândia não reúne condições devido a distância e oferecer como contrapartida uma alternativa que já provou no passado não reunir condições para que a participação popular seja efetiva é querer utilizar recursos públicos para fazer espetáculo para arquibancadas sem plateia.
Governador Agnelo, a casa foi arrumada, agora querem bagunçar a boa relação entre governo e sociedade. A Associação Comercial de Ceilândia(ACIC) tem certeza que esta mal engendrada medida não tem o apoio do Governador Agnelo. Ceilândia – DF 13 de janeiro de 2012
Fonte: Associação Comercial de Ceilândia(ACIC)
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