5 perguntas para Agaciel Maia

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Coluna ONs e OFFs – Lívio di Araújo
5 perguntas – Agaciel Maia

Como o senhor avalia o trabalho da base do governo na Câmara Legislativa?
Aprendi que o diálogo é a via única para a busca de soluções políticas. Creio, respondendo objetivamente, que há um canal de diálogo, hoje, muito fluído entre o GDF e a Câmara Legislativa. A base fez seu papel.
Aprovou todos os projetos encaminhados pelo Executivo, apenas aperfeiçoando-os, como o projeto aprovado que prevê votação direta e secreta para escolha de diretores das escolas públicas e a transformação da Terracap, que deixou de ser uma imobiliária para se transformar numa agência de desenvolvimento. Não ficou nenhuma pendência em 2011 e, aos parlamentares, foi dada a possibilidade de ajustar as propostas encaminhadas pelo Executivo.

Para o senhor, o governo Agnelo está no caminho certo?

Falando como economista, acredito que o governo está no caminho certo sim, por ter tido a preocupação primeira de organizar as receitas e despesas do GDF. Esse governo foi eleito com o compromisso de mudança. Está claro que existe um projeto de governo avalizado pela maioria dos cidadãos de nosso Estado. Como é um governo de ruptura com o modelo anterior, é natural que os primeiros meses sejam dedicados à arrumação da casa.
Por que criar a Secretaria de Condomínios? O senhor crê que o Executivo terá mais força com as regularizações com a nova pasta?
Sim, com a nova pasta o Executivo terá mais força com as regularizações. É importante destacar que pela primeira vez a regularização dos condomínios passa a ser uma política prioritária de governo, como a Saúde e as demais áreas. Os condomínios do DF vivem há mais de 30 anos uma situação surreal. Do ponto de vista tributário, são indivíduos alcançáveis e que engordam os cofres públicos. Pagam IPTU, taxas de iluminação etc, mas o Estado não avança na solução da legalização de suas propriedades. A secretaria criada pelo governador Agnelo tem três objetivos centrais. Primeiro, promover a ordenação de todos os órgãos que foram criados ao longo desses 30 anos e fazê-los funcionar harmonicamente. Isso trará agilidade ao processo. Segundo, frear o escandaloso processo de parcelamento irregular de solo no DF e, por último, e não menos importante, facilitar o diálogo e a prática de ações conjuntas entre Governo e Ministério Público.

Como deputado de primeiro mandato, mas homem acostumado com o Poder Legislativo, qual é a sua impressão sobre o andamento na Câmara Legislativa? Em que aspectos ela poderia ser melhorada?

Trago na bagagem uma vivência de 30 anos de atuação no Legislativo. Posso afirmar que os servidores desta Casa são profissionais do mais elevado nível de conhecimento técnico e que dão absoluta segurança para a atuação dos parlamentares. Em 2011, a Câmara Legislativa cumpriu seu papel constitucional, discutindo ou aprovando matérias de suma importância para melhoria da qualidade de vida das pessoas que moram no DF. Ainda carecemos de uma maior divulgação de transparência das nossas atividades, seja para servir de críticas ou de reconhecimento. Aposto muito na implantação da TV Distrital para que a população tenha um instrumento democrático de comunicação, onde só prevalecerá os fatos e não a versão dos mesmos.

O senhor é contrário ou favorável ao PELO que prevê a reeleição dos membros da mesa Diretora da CLDF? Por quê?

Essa discussão não chegou ao meu conhecimento, nem de maneira formal ou mesmo informal. Só terei condições de avaliar o assunto após ampla discussão, principalmente com o meu bloco, composto de seis deputados.

Fonte: Jornal Alô

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