Walberto Maciel, Brasília Agora
A arquiteta Ivelise Longhi mudou sua rota na política do DF. Depois de ser deputada distrital, secretária de governo e vice-governadora deu uma guinada quando apoiou a candidatura do governador Agnelo Queiroz e do vice, Tadeu Filippelli, indo de encontro ao grupo que estava com ela no governo Rosso/Ivelise. Algumas pessoas acharam que ela havia enterrado sua história política se unindo ao PT junto com Filippelli, mas Ivelise, hoje na presidência da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), vive uma nova história na sua carreira técnico-política. Lá, ela está fazendo uma verdadeira revolução em pesquisas e levantamentos de dados para conhecer quem são os brasilienses, definindo o perfil do verdadeiro cliente do governo, o morador das 31 Regiões Administrativas, dos usuários do Metrô e de serviços como o 156. Como ela gosta de dizer, está sempre pronta a colocar a mão na massa. Politicamente, ela garante que prefere dar um passo de cada vez e garante que o futuro depende de tudo que está fazendo agora.
Brasília Agora – Ivelise, como está sendo este desafio de dirigir a Codeplan?
Ivelise Longhi – Está sendo muito positivo. Como sempre eu enfrento os desafios, com muita garra, muita vontade, vontade de acertar e com muita dedicação.
Mudou alguma coisa com sua vinda para a Codeplan?
Sim, mudou porque estou trabalhando para fazer a empresa voltar a ser o que era antes. Estamos retomando o seu papel quando da sua criação, na década de 70. Então, estamos orientando a Codeplan para que ela volte a fazer os grandes projetos de planejamento urbano, realizar os trabalhos regionais. Aqui foi feita toda a base cartográfica da cidade, os estudos que criaram a Ride e com o tempo ela foi perdendo este foco.
Então você está resgatando a empresa?
Houve uma mudança muito grande no papel da Codeplan. É muito importante para a área de planejamento ter dados confiáveis para desenvolver políticas públicas eficientes. Estamos fazendo pesquisas de cada região administrativa. Temos um estudo chamado Pedade, que está fazendo o levantamento de cada uma das 31 Regiões Administrativas do DF. Já foram feitas 24, dando ao governo subsídios para ele desenvolver trabalhos voltados para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Como é esta pesquisa?
Estamos buscando conhecer as potencialidades e vulnerabilidades das cidades. Levantamos a renda das famílias, se o chefe de família é mulher ou homem, quantos formam cada família, o tamanho das casas, as condições de habitabilidade, construção das casas e de satisfação das pessoas com aquilo que o governo está fazendo.
Então, para a senhora, que sempre trabalhou com habitação, está sendo uma grande experiência?
Com certeza, tenho aprendido muito. Claro que tenho trazido uma grande experiência no desenvolvimento urbano e na área de gestão como vice-governadora. Temos aqui uma grande equipe, que é pequena em número, mas formada por pessoas de excelente nível e que trabalha muito. São doutores e mestres nas diversas áreas, sociólogos, geógrafos, arquitetos, engenheiros, demógrafos, todos imbuídos no mesmo espírito de muita vontade de trabalhar e dar a sua contribuição para a cidade.
A senhora falou nessa mudança na forma da empresa trabalhar. A função de dados e tecnologia foi abandonada?
Não, ainda temos uma parte destas funções, mas hoje não é preciso ter um grande banco de dados, como a empresa passou a funcionar, quando começou a cuidar de toda a parte de informática do GDF. Hoje esta parte é uma atividade de governo e está na Secretaria de Planejamento. Atualmente tudo é mais compartimentado, não é inteligente ter todos os dados em um único local.
O que ainda é feito na Codeplan nessa área de tecnologia?
Trabalhamos com o Telematrícula, com o 156 e o 160, que estão sob responsabilidade da Codeplan, que repassa todos esses dados à Ouvidoria do GDF, e ao próprio governo, para atender à população. Fazemos recadastramento dos programas sociais, operações tapa-buraco, programas de atendimento de saúde. Procuramos passar informações e dar este feed back ao governo.
A Copa de 2014 vem aí. Onde a Codeplan está inserida neste grande evento mundial?
O papel da Codeplan se reforça bastante neste momento que se antecipa e durante a Copa do Mundo porque estamos voltados para desenvolver indicadores, acompanhar todas as secretarias de governo, verificar se as metas estão sendo atingidas ou não, desenvolvendo para o governo uma ferramenta de avaliação e também como membro desse conselho que o governador criou agora e que tem por objetivo fazer todo este acompanhamento temos que trabalhar com todos os envolvidos da preparação do evento para não acontecerem falhas. É a Codeplan mostrando a sua cara positiva.
Inicia-se o segundo ano do governo Agnelo/Filippelli. Qual é a sua avaliação desse governo?
Foi um primeiro ano de muita dificuldade, de adequação, da própria coligação que representa um marco muito forte na política do Distrito Federal, a união do PT com o PMDB, que sempre foram partidos antagônicos e que resolveram andar juntos para mostrar para a cidade que é possível se desenvolver políticas públicas eficientes quando se busca o diálogo, a parceria. Acho que conseguimos vencer as grandes barreiras e estamos no caminho certo. Estou confiante nos resultados a partir deste segundo ano.
E o futuro político?
Eu sou muito focada no que estou fazendo. Gosto de dar um passo de cada vez. Confio muito no trabalho que está sendo feito na Codeplan. Toda esta equipe que está comigo é muito unida e eu, como em todos os lugares por onde passei, gosto de mostra o meu trabalho primeiro. Não sou daqueles políticos que se elegem para depois fazer. Eu faço e mostro o que fiz. O meu futuro depende do que estou fazendo aqui.
A senhora está fazendo falta na Câmara Legislativa?
Não sei. Eu prefiro pensar que estou sendo útil aqui. Ajudando o governo a melhorar a vida da população do Distrito Federal.
A arquiteta Ivelise Longhi mudou sua rota na política do DF. Depois de ser deputada distrital, secretária de governo e vice-governadora deu uma guinada quando apoiou a candidatura do governador Agnelo Queiroz e do vice, Tadeu Filippelli, indo de encontro ao grupo que estava com ela no governo Rosso/Ivelise. Algumas pessoas acharam que ela havia enterrado sua história política se unindo ao PT junto com Filippelli, mas Ivelise, hoje na presidência da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), vive uma nova história na sua carreira técnico-política. Lá, ela está fazendo uma verdadeira revolução em pesquisas e levantamentos de dados para conhecer quem são os brasilienses, definindo o perfil do verdadeiro cliente do governo, o morador das 31 Regiões Administrativas, dos usuários do Metrô e de serviços como o 156. Como ela gosta de dizer, está sempre pronta a colocar a mão na massa. Politicamente, ela garante que prefere dar um passo de cada vez e garante que o futuro depende de tudo que está fazendo agora.
Brasília Agora – Ivelise, como está sendo este desafio de dirigir a Codeplan?
Ivelise Longhi – Está sendo muito positivo. Como sempre eu enfrento os desafios, com muita garra, muita vontade, vontade de acertar e com muita dedicação.
Mudou alguma coisa com sua vinda para a Codeplan?
Sim, mudou porque estou trabalhando para fazer a empresa voltar a ser o que era antes. Estamos retomando o seu papel quando da sua criação, na década de 70. Então, estamos orientando a Codeplan para que ela volte a fazer os grandes projetos de planejamento urbano, realizar os trabalhos regionais. Aqui foi feita toda a base cartográfica da cidade, os estudos que criaram a Ride e com o tempo ela foi perdendo este foco.
Então você está resgatando a empresa?
Houve uma mudança muito grande no papel da Codeplan. É muito importante para a área de planejamento ter dados confiáveis para desenvolver políticas públicas eficientes. Estamos fazendo pesquisas de cada região administrativa. Temos um estudo chamado Pedade, que está fazendo o levantamento de cada uma das 31 Regiões Administrativas do DF. Já foram feitas 24, dando ao governo subsídios para ele desenvolver trabalhos voltados para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Como é esta pesquisa?
Estamos buscando conhecer as potencialidades e vulnerabilidades das cidades. Levantamos a renda das famílias, se o chefe de família é mulher ou homem, quantos formam cada família, o tamanho das casas, as condições de habitabilidade, construção das casas e de satisfação das pessoas com aquilo que o governo está fazendo.
Então, para a senhora, que sempre trabalhou com habitação, está sendo uma grande experiência?
Com certeza, tenho aprendido muito. Claro que tenho trazido uma grande experiência no desenvolvimento urbano e na área de gestão como vice-governadora. Temos aqui uma grande equipe, que é pequena em número, mas formada por pessoas de excelente nível e que trabalha muito. São doutores e mestres nas diversas áreas, sociólogos, geógrafos, arquitetos, engenheiros, demógrafos, todos imbuídos no mesmo espírito de muita vontade de trabalhar e dar a sua contribuição para a cidade.
A senhora falou nessa mudança na forma da empresa trabalhar. A função de dados e tecnologia foi abandonada?
Não, ainda temos uma parte destas funções, mas hoje não é preciso ter um grande banco de dados, como a empresa passou a funcionar, quando começou a cuidar de toda a parte de informática do GDF. Hoje esta parte é uma atividade de governo e está na Secretaria de Planejamento. Atualmente tudo é mais compartimentado, não é inteligente ter todos os dados em um único local.
O que ainda é feito na Codeplan nessa área de tecnologia?
Trabalhamos com o Telematrícula, com o 156 e o 160, que estão sob responsabilidade da Codeplan, que repassa todos esses dados à Ouvidoria do GDF, e ao próprio governo, para atender à população. Fazemos recadastramento dos programas sociais, operações tapa-buraco, programas de atendimento de saúde. Procuramos passar informações e dar este feed back ao governo.
A Copa de 2014 vem aí. Onde a Codeplan está inserida neste grande evento mundial?
O papel da Codeplan se reforça bastante neste momento que se antecipa e durante a Copa do Mundo porque estamos voltados para desenvolver indicadores, acompanhar todas as secretarias de governo, verificar se as metas estão sendo atingidas ou não, desenvolvendo para o governo uma ferramenta de avaliação e também como membro desse conselho que o governador criou agora e que tem por objetivo fazer todo este acompanhamento temos que trabalhar com todos os envolvidos da preparação do evento para não acontecerem falhas. É a Codeplan mostrando a sua cara positiva.
Inicia-se o segundo ano do governo Agnelo/Filippelli. Qual é a sua avaliação desse governo?
Foi um primeiro ano de muita dificuldade, de adequação, da própria coligação que representa um marco muito forte na política do Distrito Federal, a união do PT com o PMDB, que sempre foram partidos antagônicos e que resolveram andar juntos para mostrar para a cidade que é possível se desenvolver políticas públicas eficientes quando se busca o diálogo, a parceria. Acho que conseguimos vencer as grandes barreiras e estamos no caminho certo. Estou confiante nos resultados a partir deste segundo ano.
E o futuro político?
Eu sou muito focada no que estou fazendo. Gosto de dar um passo de cada vez. Confio muito no trabalho que está sendo feito na Codeplan. Toda esta equipe que está comigo é muito unida e eu, como em todos os lugares por onde passei, gosto de mostra o meu trabalho primeiro. Não sou daqueles políticos que se elegem para depois fazer. Eu faço e mostro o que fiz. O meu futuro depende do que estou fazendo aqui.
A senhora está fazendo falta na Câmara Legislativa?
Não sei. Eu prefiro pensar que estou sendo útil aqui. Ajudando o governo a melhorar a vida da população do Distrito Federal.
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