- Debaixo de pressão dos partidos aliados, a presidenta Dilma Rousseff decide assumir pessoalmente as negociações políticas. Mas os primeiros resultados mostram que dissipar o clima de tensão na relação com o Congresso não será uma tarefa fácil
DE OLHO NELES
Dilma promete se reunir mais frequentemente com líderes partidários e presidentes da Câmara (à esq.) e do Senado (centro)
Na segunda-feira 12, a presidenta Dilma Rousseff teve um encontro com o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), no Palácio do Planalto. Diante da chefe do Executivo, o cacique do PMDB personificava ali a crise na relação do governo com sua base aliada. Mas, apesar de não ser muito afeita ao jogo político, Dilma resolveu inaugurar uma nova fase em sua gestão. Na conversa, de cerca de uma hora, deixou clara sua decisão de, pela primeira vez desde que assumiu o comando do País, avocar para si a responsabilidade pelas negociações com o Congresso. “Quero me reunir mais com os líderes, conversar com vocês com frequência e saber como estão as coisas na Câmara e no Senado”, disse ela. “Faz tempo que os aliados sugerem esse relacionamento mais próximo. É vital para o governo uma nova postura”, ponderou o alagoano. “Pois é. A articulação agora é minha”, concluiu a presidenta. Leia mais
Fonte: Revista ISTOÉ - Edição nº 2210 - 17/03/2012
A articulação agora é minha"
domingo, 18 de março de 2012
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