O corte de quase R$ 20 milhões no Fundo de Apoio à Cultura (FAC) motivou vários deputados a debaterem o assunto na tarde desta terça-feira (6), durante a sessão ordinária. Representantes dos artistas acompanharam o debate das galerias.
“Não consigo entender a motivação do secretário de Planejamento ao cortar quase a metade dos recursos do FAC. O orçamento para cultura neste ano é ridículo”, criticou Claudio Abrantes (PPS), que levantou a discussão no plenário. Segundo o parlamentar, “com o dinheiro que sobrou não dá para tocar as ações planejadas para o segundo semestre”. Abrantes lembrou ainda que os recursos do FAC não podem ser alocados em outras áreas, por determinação legal.
Para Chico Leite (PT) “é impossível admitir esse contingenciamento”. O distrital petista defendeu a busca de uma saída com o GDF. “Sabemos que o momento orçamentário não é dos melhores, mas entendemos que cultura é prioridade para o Distrito Federal”, afirmou.
Arlete Sampaio (PT) também ressaltou a necessidade de aproximação com o GDF para resolver a questão. “Há um compromisso desse governo com uma nova política cultural para o DF. Vamos repor esse orçamento do FAC para incentivar as nossas produções culturais”.
O deputado Rôney Nemer (PMDB) chegou a propor que o corte fosse feito em outras áreas do governo. “Quando dividem o bolo, sobra para a cultura sempre o menor pedaço. É preciso consultar os secretários antes dos cortes”, defendeu.
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