Por Elton Santos - Corrupção, acordos espúrios e fisiologismo. A política brasileira se tornou o habitat para essas situações. Apesar dos constantes episódios lamentáveis que atentem a ética e a moral, políticos e entidades de fiscalização acreditam num futuro melhor.
O presidente regional do Partido Socialismo e Liberdade, Toninho do PSol, acredita que o Brasil está no “caminho certo”. Entretanto, pondera: “devagar”. O cacique e a coordenadora do Movimento Ficha Limpa, Jovita Rosa, estiveram ontem (29) no programa Diário Brasil em entrevista ao jornalista Celso de Marco. Em comum opinião, alertaram que o combate à corrupção tem maior efeito com a participação popular.
As mudanças têm acontecido. O ficha-limpa é um sinal de tempos mais éticos na política brasileira. “Essa transformação vem da sociedade”, disse Jovita, referindo-se ao projeto que teve mais de um milhão e trezentas mil assinaturas, se tornando um dos principais projetos de lei d iniciativa popular. Agora, os comissionados também vão passar pelo “filtro da lei”.
Sobre o governo Agnelo Queiroz, os dois entrevistados não pouparam críticas. “É um governo sem identidade”, disparou Toninho sobre a diversidade de partidos. No entanto, a chegada de peças do executivo federal no DF anima. Toninho do PSol espera que a chegada dos novos componentes do governo, principalmente de Swedenberger Barbosa, seja para “gerenciar crise”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário