A deputada Eliana Pedrosa (PSD) subiu o tom da
crítica à Saúde no Distrito Federal. Nesta quarta-feira (18), durante audiência
pública que debateu o tema na Câmara Legislativa, a parlamentar afirmou que
falta planejamento na gestão da pasta no GDF. Prova disso é que até hoje o
governo não acabou com o estado de emergência na área, o que possibilita compras
e contratos emergenciais.
Eliana, que é vice-presidente da Comissão de
Saúde da CLDF, mostrou-se chocada com a declaração do secretário de Saúde,
Rafael Barbosa, sobre as mortes ocorridas no Hospital Regional de Santa Maria
pela troca de tubos em um dos leitos da UTI. A Rede Globo informou que foram 13
mortes, mas Rafael disse que eram apenas quatro. “Como se existisse um
percentual aceitável de mortes por falta de gerenciamento. Os números servem
apenas para planejar. Não é possível citá-los desta maneira, como se não
estivesse falando de vidas”, criticou.
A falta de planejamento, segundo a parlamentar,
está estampada na continuidade do estado de emergência na Saúde, que já chega a
1 ano e 4 meses. “Cadê o planejamento? Onde estão as licitações? Por que ainda
faltam medicamentos? Dinheiro não falta, pois hoje a Secretaria de Saúde tem
aplicados mais de R$ 500 milhões no mercado financeiro”, afirmou Eliana.
Líder do PSD na Câmara, Eliana aproveitou a
ocasião para reclamar do veto do governador Agnelo Queiroz de alguns artigos da
Lei 4.761/2012, que garante às mulheres que sofrerem mutilação da mama em
decorrência do câncer de mama o direito à cirurgia plástica na rede pública do
DF. “Os vetos inviabilizaram os direitos que a lei propunha. A mulher deixa de
ter à sua disposição a melhor técnica e o melhor material”, afirmou Eliana, que
adiantou que trabalha pela derrubada dos vetos na CLDF.
O secretário adjunto de Saúde, Elias Fernando
Miziara, informou que a saúde do DF conta hoje com aproximadamente de 26 mil
servidores. Ele explicou ainda a aplicação dos recursos financeiros da saúde.
“Por lei somos obrigados a fazer a aplicação desses recursos, apenas para que
não haja depreciação. Não podemos ficar com dinheiro parado”. A audiência
pública foi uma iniciativa do deputado Agaciel Maia (PTC) e contou com a
presença de outros parlamentares da Câmara Legislativa.
fonte:
blogdoodir
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