Fotos: Jornal Opção
Presidente do PSD, Rogério Rosso e Presidente do PSDB, Márcio Machado
Amargando um longo jejum fora do poder e vendo, a cada dia, seus militantes e lideranças minguando, o PSDB do Distrito Federal reage e sai a campo em busca de novas (e velhas) lideranças. O presidente da legenda, Márcio Machado, tenta juntar os cacos do que sobrou do DEM e aglutinar uma força de resistência contra as investidas do PT na “desconstrução dos fundamentos administrativos do PSDB”. Para tanto, mantém conversas com o grupo liderado pelo ex-vice-governador Paulo Octávio e pelo ex-governador José Roberto Arruda, ambos sem partido. Como não existe eleição municipal no DF, a ideia é construir até 2014 uma base que possa mudar o jogo político, ora a favor do PT ora do PMDB.
Apoiadores desta tese avaliam que, na esteira de escândalos e gestão pífia do PT no Distrito Federal, como demonstrado na recente pesquisa do instituto O&P Brasil. O levantamento mostrou que apenas 16,3% dos brasilienses aprovam o governo de Agnelo Queiroz depois de um ano e três meses de gestão e tendo 65,3% de desaprovação. Isso animou ainda mais os tucanos.
Os mais catastróficos avaliam que se não houver uma participação oposicionista mais contundente, o DF vai mergulhar, num futuro próximo, no caos administrativo. Diante desta suposição, é melhor prevenir agora do que remediar no futuro. Portanto, vão enfrentar o adversário construindo um hipotético futuro melhor agora, mostrando as contradições da gestão petista. “Não dá para ficar só como espectador, vendo que tudo o que foi construído ao longo da autonomia administrativa do DF que, bem ou mal, sedimentou a participação democrática do povo na escolha de seus dirigentes, seja jogada ao ralo por uma gestão amadora”, avalia um ex-administrador do Plano Piloto. Este sentimento permeia os formadores de opinião, até mesmo os que nutriam simpatia pela esquerda, começam a ficar descrentes.
O Jornal Opção esteve num recente evento social no Lago Sul e captou este sentimentos ao provocar alguns empresários presentes com a pergunta: o Distrito Federal vai continuar eternamente sendo alimentada pelo Estado, ou um dia pode alcançar a economia de mercado como noutras unidades da federação? As respostas não foram nada animadoras, havendo opiniões divergentes, mas num ponto a maioria concorda: tudo vai depender das ações de políticas públicas para atingir este objetivo, atitudes que estes empresários não vislumbram na atual gestão. É neste quesito que o PSDB, assim como o PSD estão dialogando com a sociedade, construindo uma nova perspectiva para as gerações futuras. O contribuinte não vai continuar pagando um alto preço para ter, cada vez mais, uma Capital sendo alimentada por um aparelho burocrático que não para de crescer e sem controle de sua gestão. O PT de Brasília difere dos demais Estados, por achar que o governo federal vai sempre “cobrir a conta”.
Esta ilha de prosperidade onde vive uma casta burocrática, sustentada pelo contribuinte brasileiro que paga, cada vez mais, salários muito acima da média em qualquer país industrializado, pode estar prestes a implodir. Este é o dilema que muitas cabeças sensatas, nos mais variados segmentos sociais temem enfrentar, caso não se criem alternativas políticas. A esperança que depositaram em Agnelo Queiroz começa a virar pó, suscitando outra pergunta: Agnelo tem força suficiente para controlar a volúpia dos grupos petista? Um dos presentes avaliou que, mesmo sob o controle branco da cúpula petista e do Palácio do Planalto, dificilmente a retomada de investimentos será igual a anos anteriores já que as categorias organizadas, como os professores, Políciaa Militar e Civil e Bombeiros Militar, citando os mais articulados, não vão dar trégua ao governo. Sendo um governante fraco, refém dos interesses políticos de grupos, dificilmente dará conta de segurar estas categorias, cedendo às pressões para mais aumento, comprometendo assim o equilíbrio financeiro do DF.
Indagado pelo Jornal Opção sobre este quadro sombrio, o ex-governador e presidente regional do PSD do Distrito Federal, Rogério Rosso, foi comedido na avaliação: “Pode ser bom para as oposições, mas não é o desejo do PSD. Queremos uma disputa limpa e o bem de nossa população, gerando mais empregos com qualidade de vida e segurança para todos. Não fazemos torcida para a desgraça de ninguém, pelo contrário, esta política do quanto pior melhor, sempre foi praticada pelo PT”.
O PSD avança sobre os mais variados segmentos sociais, em busca de novas lideranças dispostas a alavancar um projeto competitivo com chances de vencer a disputa em 2014. “Confesso que não esperava tanta receptividade e também predisposição das pessoas em querer mudanças no governo em tão breve tempo”, entusiasma-se Rosso. Animado com algumas pesquisas qualitativas encomendadas no intuito de monitorar o humor do brasiliense sobre a gestão de Agnelo, a turma do PSD já sonha com voos mais altos em 2014. “Acredito que, a partir do próximo ano, assim que a poeira das eleições municipais baixar, o papel do PSD ficará mais claro no Congresso e também no DF.”
Apoiadores desta tese avaliam que, na esteira de escândalos e gestão pífia do PT no Distrito Federal, como demonstrado na recente pesquisa do instituto O&P Brasil. O levantamento mostrou que apenas 16,3% dos brasilienses aprovam o governo de Agnelo Queiroz depois de um ano e três meses de gestão e tendo 65,3% de desaprovação. Isso animou ainda mais os tucanos.
Os mais catastróficos avaliam que se não houver uma participação oposicionista mais contundente, o DF vai mergulhar, num futuro próximo, no caos administrativo. Diante desta suposição, é melhor prevenir agora do que remediar no futuro. Portanto, vão enfrentar o adversário construindo um hipotético futuro melhor agora, mostrando as contradições da gestão petista. “Não dá para ficar só como espectador, vendo que tudo o que foi construído ao longo da autonomia administrativa do DF que, bem ou mal, sedimentou a participação democrática do povo na escolha de seus dirigentes, seja jogada ao ralo por uma gestão amadora”, avalia um ex-administrador do Plano Piloto. Este sentimento permeia os formadores de opinião, até mesmo os que nutriam simpatia pela esquerda, começam a ficar descrentes.
O Jornal Opção esteve num recente evento social no Lago Sul e captou este sentimentos ao provocar alguns empresários presentes com a pergunta: o Distrito Federal vai continuar eternamente sendo alimentada pelo Estado, ou um dia pode alcançar a economia de mercado como noutras unidades da federação? As respostas não foram nada animadoras, havendo opiniões divergentes, mas num ponto a maioria concorda: tudo vai depender das ações de políticas públicas para atingir este objetivo, atitudes que estes empresários não vislumbram na atual gestão. É neste quesito que o PSDB, assim como o PSD estão dialogando com a sociedade, construindo uma nova perspectiva para as gerações futuras. O contribuinte não vai continuar pagando um alto preço para ter, cada vez mais, uma Capital sendo alimentada por um aparelho burocrático que não para de crescer e sem controle de sua gestão. O PT de Brasília difere dos demais Estados, por achar que o governo federal vai sempre “cobrir a conta”.
Esta ilha de prosperidade onde vive uma casta burocrática, sustentada pelo contribuinte brasileiro que paga, cada vez mais, salários muito acima da média em qualquer país industrializado, pode estar prestes a implodir. Este é o dilema que muitas cabeças sensatas, nos mais variados segmentos sociais temem enfrentar, caso não se criem alternativas políticas. A esperança que depositaram em Agnelo Queiroz começa a virar pó, suscitando outra pergunta: Agnelo tem força suficiente para controlar a volúpia dos grupos petista? Um dos presentes avaliou que, mesmo sob o controle branco da cúpula petista e do Palácio do Planalto, dificilmente a retomada de investimentos será igual a anos anteriores já que as categorias organizadas, como os professores, Políciaa Militar e Civil e Bombeiros Militar, citando os mais articulados, não vão dar trégua ao governo. Sendo um governante fraco, refém dos interesses políticos de grupos, dificilmente dará conta de segurar estas categorias, cedendo às pressões para mais aumento, comprometendo assim o equilíbrio financeiro do DF.
Indagado pelo Jornal Opção sobre este quadro sombrio, o ex-governador e presidente regional do PSD do Distrito Federal, Rogério Rosso, foi comedido na avaliação: “Pode ser bom para as oposições, mas não é o desejo do PSD. Queremos uma disputa limpa e o bem de nossa população, gerando mais empregos com qualidade de vida e segurança para todos. Não fazemos torcida para a desgraça de ninguém, pelo contrário, esta política do quanto pior melhor, sempre foi praticada pelo PT”.
O PSD avança sobre os mais variados segmentos sociais, em busca de novas lideranças dispostas a alavancar um projeto competitivo com chances de vencer a disputa em 2014. “Confesso que não esperava tanta receptividade e também predisposição das pessoas em querer mudanças no governo em tão breve tempo”, entusiasma-se Rosso. Animado com algumas pesquisas qualitativas encomendadas no intuito de monitorar o humor do brasiliense sobre a gestão de Agnelo, a turma do PSD já sonha com voos mais altos em 2014. “Acredito que, a partir do próximo ano, assim que a poeira das eleições municipais baixar, o papel do PSD ficará mais claro no Congresso e também no DF.”
Fonte: Jornal Opção, de Goiânia
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