Escritório da Delta foi usado para grampo

sexta-feira, 11 de maio de 2012


  • Deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) vítima do grampo ilegal feito pela quadrilha de Carlinhos Cachoeira

    O delegado Matheus Rodrigues, que coordenou a Operação Monte Carlo, revelou ontem que o escritório da construtora Delta em Brasília foi usado pela quadrilha de Carlinhos Cachoeira para receber grampos ilegais feitos sobre o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR). ...

    O agente Idalberto Matias, o Dadá, seria o contato da quadrilha com um policial federal do Rio chamado Tomé. Para evitar ser interceptado, Dadá teria sugerido a Tomé que enviasse o conjunto de mensagens grampeadas para um telefone "seguro". Era o da Delta.

    Na época, Fernando Francischini investigava contratos do governo de Agnelo Queiroz, em Brasília. Segundo ele, isso teria motivado os grampos em suas conversas com o jornalista Edson Sombra, que noticiava irregularidades do governo.

    - O delegado disse que essas mensagens foram pegas na sede da Delta e levadas pelo Dadá e Cláudio Abreu para o Palácio do Buriti - explicou o deputado.


    Fonte: Jornal O Globo / Redação - 11/05/2012

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