A Polícia Federal
fechou o cerco sobre dois suspeitos do assassinato do
agente Wilton Tapajós Macedo, executado com dois tiros na cabeça, à queima
roupa, quando visitava o túmulo dos pais, na terça-feira passada, no
cemitério Campo da Esperança.
A justiça já
expediu os mandados de prisão, mas as identidades não
foram divulgadas para não alertar os alvos. Fontes policiais informaram que a
captura dos criminosos está muito próxima. As causas do assassinato ainda
não estão claras.
A principal linha
de investigação aponta para execução por motivo de vingança
ou queima de arquivo. Policial de ponta, Tapajós participou ativamente da
operação Monte Carlo, que desmantelou a organização criminosa comandada pelo
bicheiro Carlinhos Cachoeira, mas também integrou ações de alto risco no combate a
quadrilhas de narcotraficantes e pedófilos, por exemplo. Também não estão
destacadas motivações pessoais ou acerto de contas.
Em clima de
indignação, o corpo do agente foi sepultado nesta quinta-feira
(19), no mesmo local onde tombou, junto ao túmulo dos pais. Mais de 500 pessoas
acompanharam o cortejo, entre as quais centenas de policiais trajando
uniforme, seguidos por viaturas com sirenes ligadas. O agente sentia-se
ameaçado e recentemente registrou queixa na Corregedoria da PF, segundo
informou a superintendente regional do órgão, delegada Silvana Borges.
Fonte: Redação com informações do Estado de S. Paulo
Fonte: Redação com informações do Estado de S. Paulo
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