Luzia de Paula anunciou sua entrada no PEN
Os deputados Dr. Michel (PEN), Wellington Luiz
(PPL), Cláudio Abrantes (PPS) e Aylton Gomes (PR) anunciaram na sessão ordinária
desta terça-feira (11) que estão em obstrução. Os deputados disseram que não
irão mais votar projetos do governo do Distrito Federal até que sejam atendidas
as reivindicações da Polícia Civil, que está em greve. Com as galerias repletas
de policiais, diversos distritais também cobraram em plenário a aprovação de um
requerimento para a realização de comissão geral para debater a execução
financeira do Fundo Constitucional do DF.
Primeiro a anunciar sua obstrução, Dr. Michel
defendeu que a categoria seja “pelo menos atendida pelo governo” e sugeriu que
as reivindicações dos policiais sejam levadas ao governo federal. “Estamos na
luta para garantir, no mínimo, o que foi conseguido na esfera federal”, afirmou.
Wellington observou que o GDF tem recursos para construir um estádio, e não para
a Polícia Civil. “É pura falácia. A greve é o nosso único instrumento de luta
contra um governo que não aceita negociar”, pregou o distrital.
Já Abrantes cobrou o início do debate sobre o FCO
e mais respeito à Polícia Civil por parte do GDF. “O fundo foi criado para
custear a Segurança Pública e subsidiariamente as demais áreas. O governo tem
que cumprir o que foi acordado. Não podemos ser tratados como subalternos”,
argumentou.
Eliana Pedrosa (PSD) comentou que a insegurança é
o que mais preocupa as pessoas no DF e se colocou ao lado dos grevistas. ” Como
líder da bancada, vou propor aos demais parlamentares do PSD para que também
entremos em obstrução”.
CAJE – Invocando o artigo 75 do
Regimento, a deputada Celina Leão (PSD) criou uma Comissão de Representação da
Câmara Legislativa para acompanhar as investigações sobre os três assassinatos
ocorridos nos últimos 20 dias no Centro de Atendimento Juvenil Especializado
(CAJE). “Não sabemos se houve omissão do Estado, mas é preciso admitir que algo
errado está acontecendo”, disse Celina antes de anunciar que iria participar uma
reunião no Caje.
Em resposta, Arlete Sampaio (PT) disse que “a
polícia investigou que as mortes se tratam de uma ação orquestrada por alguns
jovens”. A deputada reconheceu também que o governo ainda não conseguiu colocar
em funcionamento as novas unidades para receber os internos do Caje.
Agradecimentos – Abrindo os
pronunciamentos de parlamentares na tarde desta terça-feira (11), a deputada
Luzia de Paula (PEN) agradeceu a solidariedade dos parlamentares durante o tempo
em que teve que se ausentar da Casa pelo falecimento de seu irmão e de seu pai.
Ambos morreram num período de 15 dias. A deputada também justificou a sua saída
do PPS e seu Ingresso no PEN. “O PPS não reconheceu minha luta política. Migrei
para o PEN, que está mais em sintonia com minhas origens e espero contribuir com
o DF para que vivamos momentos melhores”, ressaltou.
Fonte: CLDF
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