Vigilante: Pra quem sabe ler uma pinga é letra

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

foto: QuidNovi
O deputado distrital Chico Vigilante anda se queixando de que Revista Quidnovi levantou calúnia a seu respeito, quando na última 2ª feira publicamos que existe um Boletim de Ocorrência contra ele lavrado numa delegacia do DF por agressão a uma mulher chamada Ezimar.

Como se não bastasse, Chico Vigilante foi defendido por blogueiros que garantem que o deputado distrital não tem nada a ver com isso.

Quidnovi revela com exclusividade os documentos que provam o envolvimento do deputado distrital Chico Vigilante na tal Ocorrência Policial, e comprovam também a falta de informação do blogueiro patrocinado pelo GDF.

A verdadeira história começa durante a campanha política de 1998, militantes do PT e PMDB entraram em rota de colisão em vários momentos em todo o Brasil. Em um dos episódios, no Distrito Federal, precisamente entre a QNM 18 e a QNM 17 da Ceilândia, Ezimar, militante do PMDB foi agredida por um grupo de petistas que faziam campanha para o então candidato Cristovam Buarque/PT, insuflados pelo deputado distrital Chico Vigilante, conforme o BO n. 05044/98-000 registrado na 15ª Delegacia de Polícia de Ceilândia em 19/10/1998.


Chico Vigilante estava no carro de som do PT e quando viu a militante do PMDB EZIMAR VIEIRA DOS SANTOS carregando uma sacola com o material de campanha de seus candidatos, ordenou a seus companheiros tomassem a sacola da moça.

A moça correu, mas foi  alcançada em frente à escola número 3 na QNM 18 por três petistas que lhe deram um soco no braço direito e um chute no tornozelo direito, além de levarem sua bolsa. O delegado da 15ª DP lavrou a ocorrência e encaminhou Ezimar para o IML com o tornozelo e o dedo da mão direita quebrados.

Veja o encaminhamento e a Declaração dos médicos




Em setembro de 1999, inconformados com a BO e, cientes dos desdobramentos que estavam por vir, Chico Vigilante e seu companheiro JEFFERSON DE SOUZA B. JUNIOR, servidor da Fundação Hospitalar do DF, cumprindo mandato sindical, foram informados de que EZIMAR estava fazendo um curso de qualificação no auditório do 5ª andar do Hospital Regional de Taguatinga.

Dirigiram-se então ao HRT no dia 30/09/1999 em busca de ENZIMAR onde a ameaçaram na frente de testemunhas para que ela retirasse a queixa policial. A intimidação foi tamanha que a as alunas ficaram em pânico, e o encarregado de plantão administrativo do HRT lavrou uma ocorrência interna, narrando os fatos e solicitando segurança para a servidora.

Da mesma forma que o encarregado de plantão lavrou a ocorrência, as servidoras MAGNÓLIA VIEIRA DOS SANTOS e JOANA D’ARC CARVALHO que estavam ministrando a aula no momento da agressão de Chico Vigilante a Ezimar, encaminharam um memorando à Direção do HRT informando os fatos e solicitando providências, tendo em vista que a agressão só cessou quando chamaram o segurança para retirarem Chico Vigilante e Jefferson

Leia o memorando de Magnólia e Joana




Como Chico Vigilante estava acompanhado de um servidor da Fundação Hospitalar, foi determinado pelo presidente da Fundação a abertura de Comissão de Sindicância para apurar as possíveis responsabilidades do servidor. Veja a ATA DE INÍCIO DA SINDICÂNCIA e a NOTIFICAÇÃO DE JEFFERSON.

No curso da sindicância,  ouvidas as testemunhas MAGNÓLIA VIEIRA DOS SANTOS (Instrutora do curso), WALLACE AMARAL DIAS (segurança), EZIMAR VIEIRA DOS SANTOS e JEFFERSON SOUZA BULHOSA JUNIOR (Servidor e companheiro de Chico Vigilante)  que confirmaram a agressão sofrida por EZIMAR.

Veja a íntegra dos depoimentos:

Ao final concluiu a sindicância que o servidor Jefferson não poderia ser responsabilizado pelos fatos, e que somente acompanhou CHICO VIGILANTE, tratando-se o ocorrido de problema particular de EZIMAR E CHICO VIGILANTE.

Veja a conclusão da sindicância.






Conforme o Quidnovi revelou na última 2ª feira, 9 de outubro, toda esta documentação é pública e está parada ao alcance do Secretário de Segurança e a partir de agora para os blogueiros e seus repórteres que não conseguiram apurar os fatos.



Fonte: Revista QuidNovi

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