Um enviado especial do governador Agnelo Queiroz, o secretário Roberto Wagner, aproveitará o retorno oficial do ex-ministro Carlos Lupi (foto) à presidência nacional do PDT para uma negociação envolvendo a reinserção do partido na base de apoio do Buriti. Para Agnelo e Roberto Wagner, o PDT permanece na base. Afinal, o GDF recebe o apoio do solitário distrital pedetista Israel Batista, o que é essencial diante da dependência do Executivo em relação à Câmara. Roberto Wagner pretende, porém, que se formalize, como antes, a participação do PDT.
Base mais ampla - Com esse tipo de costura, o Buriti pretende aumentar ainda mais o número de partidos vinculados a seu projeto político. Hoje, são 18, desde que se inclua o arredio PDT. O objetivo imediato é elevar a base para 20 legendas.
PR mais vitaminado - A reforma do secretariado servirá também para abrigar melhor o PR, um partido médio que voltou agora – e por uma intervenção do seu comando nacional, como se espera de Lupi – à base do governo. O único distrital da legenda, Aylton Gomes, tem sido paparicado pelo Buriti, como o comprova a substituição no comando dos Bombeiros. Mesmo assim, espera-se a troca da Secretaria do Entorno, anêmica pasta conferida ao PR pela via do ex-distrital Renato Andrade, por algo mais substancial.
Fonte: Eduardo Brito/ Coluna do Alto da Torre/ Jornal de Brasília
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