A educação no Distrito Federal sofre de problemas crônicos ainda sem resolução por parte do poder público. Após mais de um mês do início das aulas, estudantes são liberados tendo assistido apenas dois horários de aula. Um muro que caiu, há mais de dois anos, devido à estrutura precária de construção, não foi levantado e permite acesso de qualquer pessoa ao interior do estabelecimento de ensino.
Ventiladores quebrados impedem que alunos assistam às aulas devido ao calor intenso na sala, nessa época do ano. A Promotoria de Justiça de Defesa da Educação (Proeduc) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) avalia o problema como emergencial e crônico. A Secretaria de Educação do DF (SEDF) garante que os problemas estão sendo resolvidos.
As estudantes Lorraine Ribeiro, 16 anos; Joyce Cunha, 16 anos; e Andresa Paulo, 17 anos; do 2º ano, deixaram o Centro de Ensino Médio EIT, de Taguatinga, às 15h, na quinta-feira. Elas tiveram aulas no primeiro horário, às 13h15 e, menos de duas horas depois, foram informadas que poderiam voltar para casa. Não haveria professor de química e educação física para preencher o restante das aulas. A liberação não é novidade para as alunas. Elas dizem que no semestre anterior, a mesma situação repetiu-se diversas vezes pela ausência de docentes.
“Falaram que o professor vai chegar, mas não temos nenhuma previsão. No ano passado, os professores que já eram da turma faltavam muito”, relata Joyce. As estudantes afirmam que o mesmo acontece com alunos do 1º ano. Nas duas primeiras semanas de aulas, saíram, todos os dias, às 15h. Lorraine confessa que gosta de sair mais cedo, mas já se preocupa com a forma como as faltas serão repostas.
Fonte: clicabrasilia.com.br
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