Distritais pedem retomada do diálogo (Foto: Carlos Gandra/CLDF)
Em aparte, o deputado Dr. Michel (PSL) observou que os professores podem receber melhorias nas condições de trabalho, em vez dos reajustes. “Já sabemos do posicionamento do governo contrário ao aumento, mas é preciso maior interlocução entre as partes”, afirmou.
Para Liliane Roriz (PSD), não defender a isonomia dos professores com as demais carreiras de nível superior é “uma blasfêmia, de um governo incompetente e imoral”. Arlete Sampaio (PT) também defendeu que haja constante negociação entre o governo e a categoria. A distrital defendeu ainda que haja uma progressiva elevação dos vencimentos dos professores.
Moderação - Siqueira Campos (PSC) e Claudio Abrantes (PPS) posicionaram-se contrariamente à radicalização de posições e apoiaram a abertura de diálogo para acabar com a greve. “Tudo tem seu tempo, precisamos de moderação e paciência. Vamos pensar nos 500 mil alunos da rede pública”, destacou Siqueira. Já Abrantes criticou a ameaça de corte no ponto dos grevistas e relatou que e a decisão dos professores foi amplamente discutida com a categoria. “Faço esse pedido para que não se corte o ponto. Não devemos incitar o radicalismo, que só leva a perdas”, ressaltou Abrantes.
LRF - Professor Israel (PDT) propôs que o gasto com o pagamento de educadores fique fora das contas da LRF. “O objetivo do legislador, quando criou esta Lei, não foi o de punir o servidor, mas o de permitir o planejamento do gasto com servidores. Essa Câmara tem que entrar nesse debate, pois mais recursos para professores não é gasto, é investimento”.
Ao fim dos debates sobre a greve dos professores, o presidente da Câmara Legislativa, deputado Patrício (PT), relembrou o trabalho que a Casa fez para se enquadrar à LRF. “No início de 2011, estávamos acima do limite prudencial, gastando 2,74% da receita corrente líquida do DF. Nessa ocasião, os deputados ficaram meses sem poder contratar servidores. Hoje, com 1,43%, estamos na melhor média histórica”, explicou Patrício
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