Nelson Oliveira
Com a licença de João Alberto, em setembro do ano passado, a presidência do conselho ficou vaga. Desde então o colegiado conta apenas com a figura do vice-presidente, senador Jayme Campos (DEM-MT), o que tem dificultado uma resposta ao pedido de investigação feito pelo PSOL com base nas denúncias contra o senador Demostenes Torres (sem partido-GO).
Segundo a assessoria de Renan, o senador está fazendo consultas informais aos integrantes da bancada, mas ainda não chegou a um nome para o lugar de João Alberto. Na terça-feira (10), o conselho de ética deve se reunir para discutir o caso Demóstenes, que pediu desligamento do DEM nesta terça-feira (3), depois de o partido anunciar que abriria processo para expulsá-lo da legenda.
Esses diálogos e outros fatos mencionados no relatório foram considerados pelo DEM como indícios fortes da participação do parlamentar nas atividades ilegais de Cachoeira. A peça elaborada pela PF foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 27 de março com um pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para abertura de inquérito. No dia seguinte o pedido foi aceito pelo ministro Ricardo Lewandowski, que ordenou a quebra do sigilo bancário do senador.
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