Ministra Cármen Lúcia vai analisar pedido de investigação contra Orlando Silva e Agnelo Queiroz

sábado, 22 de outubro de 2011

ELA ESTÁ EM UM EVENTO EM SALVADOR E AINDA NÃO ANALISOU O PEDIDO DE 146 FOLHAS

Caberá a ministra Cármen Lúcia do Supremo Tribunal Federal (STF) a análise do 
pedido de abertura de investigação contra o governador do DF, Agnelo Queiroz, 
e do ministro do Esporte, Orlando Silva. O pedido à Corte feito pelo procurador-geral 
da República, Roberto Gurgel. Ela ainda não analisou o pedido de 146 folhas porque 
está em um evento em Salvador.

O advogado de Orlando Silva, Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como 
Kakay, disse hoje (21) que o Ministério Público Federal (MPF) mudou a forma de
 tratar as denúncias contra autoridades no caso de seu cliente. Ao comentar o pedido 
de abertura de inquérito protocolado nesta tarde pelo MPF, Kakay reclamou que 
Orlando Silva não foi ouvido antes da medida ser adotada."Eu entendo que o ideal 
neste caso seria ouvir antes. Não que a gente tenha preocupação com o inquérito,
 mas eu entendo que isso poderia evitar que uma acusação leviana se transformasse 
em inquérito. Agora espero que ele [o ministro Orlando Silva] seja suficientemente 
bem investigado", disse Kakay.

Além de Orlando Silva, o pedido de abertura de inquérito também tem como 
investigado o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, que ocupou o 
Ministério do Esporte entre 2003 e 2006.

O advogado fez referência ao caso do ex-ministro-chefe da Casa Civil, Antonio 
alocci, que prestou informações ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, 
antes de o procurador decidir se pediria ou não abertura de inquérito para 
investigar o ministro. No final, Gurgel entendeu que não havia indícios de 
crime no aumento de patrimônio de Palocci.

O MPF disse que não vai comentar o teor do documento enviado ao STF, mas 
confirmou que Gurgel pediu a remessa de inquérito que está Superior Tribunal 
de Justiça (STJ). O procurador-geral investiga denúncias de que o ex-ministro
recebeu propina de R$ 256 mil em 2007.



Fonte: Brasília 247 / Agência Brasil

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