" O DF quer explicações"

segunda-feira, 18 de junho de 2012



Apesar de não ser membro da chamada CPMI do Cachoeira, IZALCI esteve presente nas mais de dez horas de depoimento que, como testemunha,  o Governador Agnelo prestou ontem, diante de senadores e deputados. Hoje, subindo pela primeira vez neste 14 de junho, à tribuna do Plenário da Câmara, e mostrando vários documentos, o parlamentar do DF desconstruiu a fala do atual governante, com indignação e veemência.
“Tudo o que temos falado aqui, e em entrevistas, por mais de ano, está baseado em documentos. Entre estes, alguns da Controladoria Geral da União, outros do Tribunal Superior Eleitoral, outros ainda do Tribunal de Contas da União. Portanto, nada do que denunciamos se restringe a falácias. Brasília quer explicações de fato e não conversinhas.”
     Durante o pronunciamento desta quinta-feira, IZALCI relatou que, na CPMI, pretendia mostrar todos os documentos que rebatem afirmações do governador, mas teve apenas 5 minutos para falar. “E o mais grave, apesar de ter garantido, inclusive por regimento, minha reinscrição para falar, não me deram mais a palavra. Impediram do mesmo jeito que agiram quando escalaram os membros da CPMI”, expos o deputado, passando então, a apontar uma a uma, todas as inverdades ou omissões ocorridas na noite anterior durante a fala de Agnelo na Comissão.
     Entre estas, sempre mostrando documentos oficiais, destacou o superfaturamento relacionado ao lixo registrado durante a atual administração do GDF, além de irregularidades que inserem a prestação de serviço para a Delta pelo filho de Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete de Agnelo –
“Embora, ele tenha afirmado durante a sessão que corrupção com o lixo tenha ocorrido apenas no governo anterior”, ressaltou o parlamentar -; também as doações que números inscritos em relatório do TSE, levam à dedução de que foram repassadas à candidatura Agnelo por meio do PMDB nas eleições passadas –
“Apesar de o governador ter dito jamais ter recebido tostão daquela empresa”, destacou o deputado -; e ainda ilícitos em licitações com objetivo de beneficiar a empresa FJ Produções - “Que é do senhor Jamil Suaider, irmão de Juliana, mulher do Glauco, ou seja, o casal que vendeu para o hoje governador, por apenas 400 mil reais, uma casa que valia mais de um milhão. Operação esta que Agnelo também não explicou ontem, na CPMI”, registrou IZALCI.
Fonte: Assessoria de Imprensa Izalci Lucas

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