Por Elton Santos - A corrupção e os interesses escusos políticos se tornaram figuras carimbadas nos noticiários do Distrito Federal nos últimos anos. Recursos públicos escorrem a céu aberto por meio de festas e outras peripécias promovidas com o dinheiro do cidadão.
No entanto, é fundamental a participação popular para que essas mazelas políticas não aconteçam mais. Isso deve ocorrer através da fiscalização dos brasilienses.
Esse foi o tema levado ao programa Diário Brasil, da TV Gênesis ontem (10). Os participantes,Henrique Ziller (presidente do Instituto de Fiscalização e Controle), Felipe Permínio (Auditor Cidadão) e Diego Ramalho (Adote um Distrital) trouxeram uma noção de como participar ativamente da vida política no Brasil.
Sites que explicitem os gastos públicos e o Diário Oficial são ótimos canais de informação. “O cidadão deve buscar em sua região uma ferramenta de transparência”, orientou Diego
Ramalho sobre a primeira atitude para fiscalizar o respectivo governo. Além disso, segundo o coordenador do Adote, a pessoa precisa se inteirar do assunto, orçamento.
Já Felipe Permínio disse que “o cidadão é um agente do governo” e precisa atuar como um “auditor” das contas públicas.
O próprio Orçamento Participativo, uma espécie de consulta pública para aplicação de verbas, principalmente em emendas, foi usado como exemplo. O fato da pessoa se dispor para participar desses eventos é um avanço, porém, os três convidados fizeram ressalvas e críticas.
Para Felipe, “a sociedade não pediu festas no orçamento”, disse referindo-se as diversas emendas parlamentares destinadas a eventos festivos, a despeito da segurança, saúde e educação. Em dados aproximados, Diego Ramalho relatou que o Orçamento Participativo apresentou mais de mil emendas e aproximadamente 30, apenas, foram contempladas na
prática, pelos deputados.
Ziller tocou na questão emotiva do cidadão. “A pessoa participa, diz o que ela quer e depois vê que aquilo (evento) não serviu para nada, o resultado é uma frustração tremenda”, concluiu o presidente do IFC. Apesar desses tipos de situação, os convidados ressaltaram a necessidade de o cidadão ter vida política ativa.
Uma importante arma contra a corrupção é o voto consciente. A afirmativa foi o que Felipe apenas repetiu, e ainda compartilhou uma fórmula de ser chegar a esse resultado. Segundo o coordenador do Auditor Cidadão, a pessoa deve prestar atenção no que o candidato propõe, comparar com as necessidades do eleitor, e se eleito, vê o que na prática se concretizou das promessas.
Ou seja, o voto consciente é um acompanhamento contínuo dos trabalhos parlamentares. Se o deputado não foi bem agora, na próxima eleição, ele é carta fora do baralho.
O programa Diário Brasil é veiculado de segunda a sexta-feira, na TV Gênesis, às 13 horas e é apresentado pelo jornalista Celso de Marco.
No entanto, é fundamental a participação popular para que essas mazelas políticas não aconteçam mais. Isso deve ocorrer através da fiscalização dos brasilienses.
Esse foi o tema levado ao programa Diário Brasil, da TV Gênesis ontem (10). Os participantes,Henrique Ziller (presidente do Instituto de Fiscalização e Controle), Felipe Permínio (Auditor Cidadão) e Diego Ramalho (Adote um Distrital) trouxeram uma noção de como participar ativamente da vida política no Brasil.
Sites que explicitem os gastos públicos e o Diário Oficial são ótimos canais de informação. “O cidadão deve buscar em sua região uma ferramenta de transparência”, orientou Diego
Ramalho sobre a primeira atitude para fiscalizar o respectivo governo. Além disso, segundo o coordenador do Adote, a pessoa precisa se inteirar do assunto, orçamento.
Já Felipe Permínio disse que “o cidadão é um agente do governo” e precisa atuar como um “auditor” das contas públicas.
O próprio Orçamento Participativo, uma espécie de consulta pública para aplicação de verbas, principalmente em emendas, foi usado como exemplo. O fato da pessoa se dispor para participar desses eventos é um avanço, porém, os três convidados fizeram ressalvas e críticas.
Para Felipe, “a sociedade não pediu festas no orçamento”, disse referindo-se as diversas emendas parlamentares destinadas a eventos festivos, a despeito da segurança, saúde e educação. Em dados aproximados, Diego Ramalho relatou que o Orçamento Participativo apresentou mais de mil emendas e aproximadamente 30, apenas, foram contempladas na
prática, pelos deputados.
Ziller tocou na questão emotiva do cidadão. “A pessoa participa, diz o que ela quer e depois vê que aquilo (evento) não serviu para nada, o resultado é uma frustração tremenda”, concluiu o presidente do IFC. Apesar desses tipos de situação, os convidados ressaltaram a necessidade de o cidadão ter vida política ativa.
Uma importante arma contra a corrupção é o voto consciente. A afirmativa foi o que Felipe apenas repetiu, e ainda compartilhou uma fórmula de ser chegar a esse resultado. Segundo o coordenador do Auditor Cidadão, a pessoa deve prestar atenção no que o candidato propõe, comparar com as necessidades do eleitor, e se eleito, vê o que na prática se concretizou das promessas.
Ou seja, o voto consciente é um acompanhamento contínuo dos trabalhos parlamentares. Se o deputado não foi bem agora, na próxima eleição, ele é carta fora do baralho.
O programa Diário Brasil é veiculado de segunda a sexta-feira, na TV Gênesis, às 13 horas e é apresentado pelo jornalista Celso de Marco.
Fonte: Odir Ribeiro
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