Já são três os candidatos do PT a senador, nas eleições de 2014. Já interessado no cargo da última vez, o deputado Geraldo Magela precisou desistir por imposição da política de alianças do partido. Já avisou correligionários que agora pretende ir até o fim. O secretário de Governo, Paulo Tadeu, não se coloca ostensivamente, mas não há no Buriti quem ignore suas intenções. A votação recebida por Paulo Tadeu, 165 mil votos, legitima a pretensão. Magela, de seu lado, tem força no partido, integrando até a Executiva Nacional.
Pressão pelas prévias - O distrital Chico Leite (foto) também comunicou a aliados petistas que deste vez pretende concorrer. Submeterá seu nome ao partido de qualquer forma e só não concorrerá na convenção – ou nas prévias, se houver – caso a base do PT não queira. Já propôs a outros integrantes da bancada que todos os nomes sejam submetidos à militância. Mas gostaria mesmo é que se fizesse uma pesquisa de opinião. Quem estiver melhor entre o eleitorado que seja o candidato.
Argumentos para recuar - Existe a convicção de que, ao contrário do que ocorreu na eleição passada, os principais candidatos petistas ao Senado não se disporão a recuar. Em 2010, a cúpula nacional do partido forçou a saída de Magela, argumentando que a inclusão de mais um nome do PT na chapa majoritária prejudicaria a política de coligações articulada para eleger a presidente Dilma Rousseff e para ampliar a bancada governista no Senado. Assim, as vagas de senador ficaram com PDT e PSB. O PT conformou-se com as duas primeiras suplências. PRB e PCdoB tiverem de aceitar as segundas suplências.
Exemplo valeu - As últimas movimentações do jogo político certamente serão usadas pelos defensores de uma candidatura petista ao Senado, caso contestada pelo comando partidário. Afinal, diz um dos postulantes, o principal adversário potencial da reeleição de Agnelo Queiroz é justamente um dos beneficiários da política de coligações. O senador Rodrigo Rollemberg.
Fonte: Eduardo Brito/ Coluna do Alto da Torre/ Jornal de Brasília
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